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domingo, 16 de outubro de 2011

fusão de blogs

Estou alertando que o blog fantasya online e o blog coisasdemariblogspot se uniram e formaram o blog mundo online porem o endereso da web continua fantasyonline.blogspot.com.
Causas da fução:blog coisasdemariblogspot foi deletado.


By:Solon

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Cozido Grego e Carne com Cebolinhas


1 (chá) de molho de tomate
1 quilo de coxão mole em cubos grandes
sal e pimenta do reino a gosto
4 dentes de alho inteiros
2 a 3 paus de canela
2 a 3 folhas de louro
mini-cebolas
óleo a gosto


Numa panela, aquecer um pouco de óleo. Adicionar a carne, as mini-cebolas, o alho, o molho de tomate e um pouco de água, para completar. Temperar com sal e pimenta à gosto. Mexer levemente e acrescentar a canela e as folhas de louro. Misturar, tampar a panela e deixar cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 1 e ½ hora.

segunda semana da culinaria

começa a segunda semana da culinaria

saiba tudo sobreo espirita Allan Kardec

Biografia

[editar] A juventude e a atividade pedagógica

Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.
Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.
Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.
Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração. Conhecia a fundo os idiomas francês, alemão, inglês e holandês, além de dominar perfeitamente os idiomas italiano e espanhol.
Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".[8]
A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet. Em 1824, retornou a Paris e publicou um plano para aperfeiçoamento do ensino público. Após o ano de 1834, passou a lecionar, publicando diversas obras sobre educação, e tornou-se membro da Real Academia de Ciências Naturais.[9]
Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[10] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.
As materias que lecionou como pedagogo são: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.[11]

[editar] Das mesas girantes à Codificação

Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a frequentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.
Durante este período, também tomou conhecimento do fenômeno da escrita mediúnica - ou psicografia, e assim passou a se comunicar com os espíritos. Um desses espíritos, conhecido como um "espírito familiar", passa a orientar os seus trabalhos. Mais tarde, este espírito iria lhe informar que já o conhecia no tempo das Gálias, com o nome de Allan Kardec. Assim, Rivail passa a adotar este pseudônimo, sob o qual publicou as obras que sintetizam as leis da Doutrina Espírita.[9]
Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem.
Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.

[editar] Os últimos anos

Túmulo de Allan Kardec em Paris.
Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores atraves da Revista Espirita Ou Jornal de Estudos Psicologicos. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos (65 anos incompletos) de idade,[12] em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos, Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.
Em seu sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:[13]
Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra… Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (…) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!
—Camille Flammarion

Sobre Kardec, Gabriel Delanne escreveu:[14]
Substituindo a fé cega numa vida futura, pela inquebrantável certeza, resultante de constatações científicas, tal é o inestimável serviço prestado por Allan Kardec à humanidade.
—Gabriel Delanne

[editar] Obras

[editar] Obras didáticas

Contracapa da versão de 1860 d'O Livro dos Espíritos, a principal obra publicada por Kardec.
O professor Rivail escreveu diversos livros pedagógicos, dentre os quais destacam-se:[15]
  • 1824 - Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família, com modificações - 2 tomos
  • 1828 - Plano proposto para melhoramento da Instrução Pública
  • 1831 - Gramática Francesa Clássica
  • 1831 - Qual o sistema de estudo mais consentâneo com as necessidades da época?.
  • 1846 - Manual dos exames para os títulos de capacidade: soluções racionais de questões e problemas de Aritmética e de Geometria
  • 1848 - Catecismo gramatical da Língua Francesa
  • 1849 - Programa dos Cursos ordinários de Química, Física, Astronomia, Fisiologia
  • 1849 - Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona
  • 1849 - Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas

[editar] Diplomas obtidos

Lista dos principais diplomas obtidos por Denizard Rivail durante a sua carreira de professor e diretor de colégio:[16]
  • Diploma de fundador da Sociedade de Previdência dos Diretores de Colégios e Internatos de Paris - 1829
  • Diploma da Sociedade para a Instrução Elementar - 1847. Secretário geral: H. Carnot.
  • Diploma do Instituto de Línguas, fundado em 1837. Presidente: Conde Le Peletier-Jaunay.
  • Diploma da Sociedade de Educação Nacional, constituída pelos diretores de Colégios e de Internatos da França - 1835. Presidente: Geoffroy de Saint-Hilaire.
  • Diploma da Sociedade Gramatical, fundada em Paris em 1807, por Urbain Domergue - 1829.
  • Diploma da Sociedade de Emulação e de Agricultura do Departamento do Ain - 1828 (Rivail fora designado para expor e apresentar em França o método de Pestalozzi).
  • Diploma do Instituto Histórico, fundado em 24 de Dezembro de 1833 e organizado a 6 de Abril de 1834. Presidente: Michaud, membro da academia francesa.
  • Diploma da Sociedade Francesa de Estatística Universal, fundada em Paris, em 22 de Novembro de 1820, por César Moreau.
  • Diploma da Sociedade de Incentivo à Indústria Nacional, fundada por Jomard, membro do Instituto.
  • Medalha de ouro, 1º prêmio, conferida pela Sociedade Real de Arrás, no concurso realizado em 1831, sobre educação e ensino.

[editar] Obras espíritas

As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:
Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:
Após o seu falecimento, viria à luz:
Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:

[editar] Citações

  • "A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação."[17]
Allan Kardec.
  • "Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as consequências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subsequentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas."[18]
  • "(…)o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje…"[19]

domingo, 19 de junho de 2011

Hexagrama

De um modo primitivo, por hexagrama, podemos compreender como a reunião de seis letras ou caracteres; já que a palavra tem origem no grego e significa seis linhas ou seis caracteres (hex = seis; gramma = linha). Portanto, uma seqüência de seis sinais gráficos (letras ou figuras geométricas, por exemplo) pode ser considerada um hexagrama. Assim, na filosofia oriental denominada I Ching, o hexagrama possui uma representação linear.
Porém, dentro da maioria das escolas esotéricas ocidentais, o hexagrama usualmente assume a forma de uma estrela de seis pontas e é conhecido também por Estrela de Davi, Selo de Salomão, entre outros. É esta versão que carrega inúmeros significados ao longo da história e figura tanto como símbolo maior do Estado de Israel como na simbologia ocultista. Mesmo havendo distinções interpretativas entre o hexagrama com as linhas entre-laçadas e o hexagrama com os triângulos sobrepostos, as definições confundem-se e ampliam ainda mais as hipóteses das origens, significados e aplicações.


Origens

A maioria das teorias que pretende encontrar a origem específica do hexagrama está relacionada ao judaísmo. Uma delas, sem embasamento histórico confiável, faz alusão ao nome do Rei Davi. Segundo a tradição judaica, o nome Davi era escrito com apenas três letras no alfabeto hebraico: dalet, vav e dalet. A primeira e última letra (dalet), possui uma forma semelhante ao triângulo. Se uma delas for invertida verticalmente e sobreposta à outra, forma-se o hexagrama. Mais uma hipótese é de que o hexagrama seja uma versão estilizada do lírio branco, flor de seis pétalas que é identificada como o povo de Israel no livro bíblico Cântico dos Cânticos.
Outra origem refere-se ao escudo do Rei Davi, que possuía forma triangular e nele estava gravado o Grande Nome Divino de 72 Letras, juntamente com as letras hebraicas m, k, b e y (letras da palavra Macabi). Entretanto, neste caso, não há uma linha nítida que associe o símbolo ao Escudo de Davi (Marguen Davi), sendo que a expressão Marguen Davi passou a ser utilizada referindo-se ao hexagrama, apenas a partir do século XIV. Ainda, pode-se supor que o símbolo tenha surgido na época de Bar Kochba (132-135 d.C.) quando os judeus combatiam os romanos, passaram a utilizar escudos mais resistentes, nos quais foram gravados dois triângulos entre-laçados.


O símbolo na história

Entretanto, desde a Idade do Bronze, símbolos em forma de estrela, como o pentagrama e o hexagrama, já eram encontrados em civilizações distantes, tanto no aspecto geográfico como cultural, como na Índia, Mesopotâmia e Grã-Bretanha.
O mais antigo artefato judaico contendo um hexagrama de que há registro, é um selo encontrado na cidade de Sidon (Líbano), datado do século VII antes de Cristo. Mesmo que no período do Segundo Templo, os símbolos judaicos mais comuns eram o shofar, o lulav e a menorá, foram encontrados pentagramas e hexagramas em trabalhos arqueo-lógicos, como no friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III d.C.) e uma lápide (ano 300 d.C.), no sul da Itália. Na literatura judaica, uma referência encontra-se no livro Eshkol Hakofer, do sábio Yehudah ben Eliahu Hadasi, que viveu no século XII. No capítulo 242, é citado costumes do povo que, gradativamente, foram sofrendo mutações e o símbolo assume um caráter místico: "e os sete anjos na Mezuzá foram escritos - Miguel e Gabriel [...] o Eterno irá guardar-te e este símbolo chamado Escudo de Davi é escrito em todos os anjos e no final da Mezuzá...".
A bíblia cristã, possivelmente, faz referência ao hexagrama através de uma metáfora citando animais de seis asas: "...os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite..." (Apocalipse - 4:8).
A utilização ornamental de estrelas, de cinco ou de seis pontas, estendeu-se durante a Idade Média aos povos muçulmanos e cristãos e o hexagrama é encontrado em ambas as religiões. Iluminuras de manuscritos hebraicos medievais também contêm hexagramas. Ainda na era medieval, encontram-se os primeiros amuletos de proteção em que surge o hexagrama, como no Mezuzot (pergaminho-amuleto do judaísmo).
A partir do século XIII, na Espanha e na Alemanha, encontra-se manuscritos bíblicos nos quais partes da messorá (tradição oral judaica) são escritas em micrografia, em forma de hexagrama. Até o século XVI, os sábios cabalistas acreditavam que o símbolo não deveria ser desenhado com simples linhas geométricas; mas sim composto com determinados nomes sagrados e suas combinações.
Em 1354, o rei da Bohemia, Carlos IV (Karel), concedeu à comunidade judia de Praga, o privilégio de uma bandeira, que foi confeccionada num fundo vermelho e o hexagrama, centralizado, em dourado. Dessa forma, o símbolo, conhecido também como Marguen Davi (Escudo de Davi), adquiriu uma conotação religiosa e tornou-se também uma referência do estado.
A partir do século XVII, o hexagrama tornou-se emblema oficial de várias comunidades judaicas. Em meados do século XVII, em Viena, foi gravado sobre uma pedra que delimitava os bairros judeus e cristãos, juntamente com uma cruz. Quando os judeus foram expulsos desta cidade, levaram o símbolo para as outras cidades, como a Moravia e Amsterdã. No ano de 1799, foi utilizado para representar o povo judeu em uma gravura anti-semita. No decorrer dos séculos XIII e XIX, algumas instituições, como as sociedades beneficentes, usavam o símbolo em seus documentos. Em 1933, sob a decisão de Adolf Hitler, a Estrela Judaica (como os nazistas, pejorativamente, referiam-se ao símbolo) foi utilizada nas vestimentas dos judeus para que fossem facilmente reconhecidos. Apenas em 1948, o hexagrama foi adotado pela bandeira do estado de Israel e tornou-se a maior referência do judaísmo.


O místico hexagrama

Além de ser um símbolo que representa uma nação, ter sido considerado um "símbolo de desonra" no Terceiro Reich, e utilizado por instituições independentes ao longo da história, o hexagrama também traz um forte apelo ocultista.
Segundo a obra de Albert G. Mackey sobre a maçonaria, The Symbolism of Freemasonry os dois triângulos entrelaçados representam a união das forças ativa e passiva na natureza, os pólos feminino e masculino, yoni e linga (representações dos genitais no hinduísmo). Sendo o triângulo voltado para baixo o símbolo do princípio feminino e o triângulo voltado para cima representando o princípio masculino. Portanto, nesta interpretação, o hexagrama possui um simbolismo sexual. O hexagrama também foi adotado na Maçonaria do Arco Real e, neste caso, segundo o autor maçom Wes Cook, o símbolo representa equilíbrio e harmonia.
Há também uma interpretação na qual o triângulo voltado para baixo representa o céu e o segundo triângulo simboliza a terra; de forma que um interfira no outro. Supõe-se também que as seis pontas representariam o domínio celeste sobre os quatro ventos, sobre o que está em cima e sobre o que está em baixo na terra.
Na Cabala judaica, o hexagrama faz alusão às sete emanações divinas (sefirot) inferiores. Cada um dos triângulos que formam os lados da estrela representam uma emanação e o centro dos triângulos maiores sobrepostos, representam a emanação denominada Malchut. O filósofo Franz Rosenzweig atribui um outro significado. Rosenzweig afirmou que um dos triângulos seria a representação da base de "focos", que caracterizam o pensamento do mundo (Deus), o homem e o mundo. O outro representaria a posição do judaísmo nestes assuntos, referindo-se aos três fundamentos principais da religião: a Criação (a relação entre Deus e o mundo), a revelação (relação entre Deus e o homem) e a redenção (a relação entre o homem e o mundo).
Numa outra interpretação, provavelmente de base alquímica, os triângulos componentes representam a água e o fogo, e a junção destes elementos, normalmente associados à figuras de animais. Há ainda suposições menos plausíveis associando o hexagrama à ritos "satânicos", ou como um poderoso instrumento para evocações e conjurações malignas em círculos de magia negra; ou associá-lo à pegada de um suposto demônio conhecido por Trud. Ainda, pode-se encontrar o número 666 ao se consi-derar as duas faces de cada um dos seis triângulos externos, no sentido horário e anti-horário (6 e 6), e as seis linhas que compõem o hexágono interno (666). De qualquer forma, dentro dos círculos ocultistas, o hexagrama geralmente é visto com alguma palavra ou símbolo gravado em seu centro para ser aplicado numa situação específica, como potencializar um ritual ou evocar alguma divindade.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Pink Floyd - Another Brick In The Wall - Live Part 1 & 2 - Legendado HD

charada

Qual o nome do filme ?

Um homem sem braços, casou-se com uma mulher
sem braços e eles tiveram um filho.
Qual o nome do filme?
R:Ninguém segura este bebê

charada

matemática e português

O que o livro de matemática falou pro livro de português?
_Não me vem com histórias, que eu já to cheio de problemas.

charada

P: Uma mulher cai de um prédio de 15 andares e cai de bunda no chão qual o nome do filme?
R: A CUzada

domingo, 29 de maio de 2011

magicas faceis 2

MAGICAS FACEIS - TRÊS É DEMAIS
MATERIAL NECESSÁRIO
Um baralho completo.

O EFEITO
O mágico adivinha o valor de três cartas viradas para baixo.

O SEGREDO
1- Peça a um espectador para que embaralhe as cartas.
2- Pegue-as de volta e diga que esqueceu de retirar o curinga. Ao folhear o baralho em busca do coringa, memorize rapidamente as três primeiras cartas que estão abaixo da carta no topo do maço.
3- Retire o curinga e descarte-o
4- Embaralhe o maço, sem embaralhar as quatro cartas de cima.
5- Peça para o espectador cortar o maço em dois. Coloque os dois montes virados para baixo sobre a mesa.
6- Peça para ele tocar em um dos maços. Se ele tocar no monte que estava por cima peça para ele pegá-lo. Se ele tocar no outro monte, pegue-o para você e diga para o espectador ficar com o monte que sobrou. O importante é que o espectador fique com o monte que estava por cima.
7- Peça para ele tirar a primeira e a última carta e deixá-las de lado. Peça-o para colocar as três próximas cartas de cima viradas para baixo uma ao lado da outra. Se você fez tudo certo, essas são as cartas que você memorizou. Ponha a mão em cima delas e diga seus valores!

truque de magicas faceis

MAGICAS FACEIS - TRUQUE DA LISTA TELEFÔNICA
MATERIAL NECESSÁRIO
Uma lista telefônica
Dois dados comuns

EFEITO
Neste truque adivinha-se o número de telefone e nome de uma pessoa da lista telefônica.
O mágico entrega a uma pessoa uma lista telefônica e dois dados e diz que vai prever algo, não revelando o que. Põe uma venda nos olhos ou vira-se de costas para não ver nada e pede à pessoa que atire os dois dados sobre a mesa tantas vezes quantas quiser. O mágico pede então que a pessoa some as duas faces de cima dos dados com as faces de baixo e que fixe esse valor sem o revelar. Pede-lhe ainda que a pessoa multiplique este valor por dez. Depois disto o mágico pede à pessoa que conte na lista telefônica tantas páginas quanto o valor do resultado final. Esta vai ser a página escolhida. Em seguida, é solicitado a pessoa que desça nessa página o mesmo número de linhas do primeiro valor encontrado, antes da multiplicação por dez. Quando chegar à linha correspondente ao valor referido são extraídos o número de telefone e nome que constam na lista telefônica. Finalmente o mágico tira do bolso um envelope, com um cartão, onde está escrito a sua previsão que, obviamente, corresponde ao nome e numero encontrados.

SEGREDO
Somando o valor da face de qualquer dado com o valor da face oposto dá sempre o mesmo valor, sete. Somando os dos dois dados o resultado é sempre quatorze. Se multiplicarmos por 10, o resultado é 140. Independente dos números sorteados pela pessoa, serão contadas 140 páginas da lista telefônica. Quando desce nessa página para a 14ª linha (primeiro valor encontrado dos dados) encontrará o nome e numero de telefone já esperados. Não se deve dizer antecipadamente o efeito porque retira a fantasia e a beleza do truque. O artista deve atuar com naturalidade a fim de não levantar suspeitas. O momento mágico do truque consiste na retirada de um envelope fechado no bolso em que aparece o nome e o numero de telefone obtido pela pessoa.

filatelia

Definição

Filatelia é uma atividade que visa colecionar e classificar selos, envelopes de cartas e cartões postais.
É um atividade que esta relacionada à cultura, pois estes objetos representam, na maioria das vezes, informações históricas sobre um país, região ou cidade em que foram produzidos e usados. Os selos trazem imagens de figuras históricas, fatos culturais entre outras informações importantes.

A palavra filatelia tem origem grega, onde “philos” significa amante e “atelia” significa aquilo que é pago antecipadamente.

Os selos possuem um valor de acordo com sua raridade. Uma coleção de selos raros pode valer milhões de dólares e, muitas vezes, são leiloados em casas de leilão mundialmente famosas. 
Assim como uma obra de arte, muitos investidores aplicam seus recursos na compra de selos raros. Aquí no Brasil, por exemplo, o selos olho de boi, produzidos em meados do século XIX, são raríssimos e possuem um alto valor financeiro. Este fato, deve-se a raridade, pois foram produzidos em pequena quantidade.

sábado, 28 de maio de 2011

adrenalina

Adrenalina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Adrenalina
Alerta sobre risco à saúde
Epinephrine structure with descriptor.svg
Epinephrine-3d-CPK.png
Nome IUPAC(R)-4-(1-hydroxy-
2-(methylamino)ethyl)benzene-1,2-diol
Identificadores
Número CAS51-43-4
PubChem5816
DrugBankDB00668
ChemSpider5611
Código ATCA01AD01,B02BC09 C01CA24 R01AA14 R03AA01 S01EA01
Propriedades
Fórmula químicaC9H13NO3
Massa molar183.19 g mol-1
Farmacologia
Via(s) de administraçãoIC, IV, IM, endotraqueal, SC
Metabolismosinapse adrenérgica (MAO e COMT)
Meia-vida biológica2 minutos
Excreçãourina
Compostos relacionados
Catecolaminas relacionadosNoradrenalina (sem o metil no N)
Etilnorepinefrina (em vez do N-metil, N-etil)
Desoxiepinefrina (hidroxila reduzida a H)
Adrenalona (hidroxila oxidada a carbonila)
Compostos relacionadosMetanefrina (em vez da hidroxila na posição 2 do benzeno, um grupo metoxi)
Excepto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob
condições PTN

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
A adrenalina ou epinefrina[1] é um hormônio simpaticomimético e neurotransmissor[2], derivado da modificação de um aminoácido aromático (tirosina), secretado pelas glândulas supra-renais, assim chamadas por estarem acima dos rins. Em momentos de "stress", as supra-renais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimula o coração, eleva a tensão arterial, relaxa certos músculos e contrai outros.
Em maio de 1886, William Bates anunciou o descobrimento da substância produzida pela glândula adrenal no New York Medical Journal. Foi também identificada em 1895 por Napoleão Cybulski, um fisiólogo polaco. A descoberta foi repetida em 1897 por John Jacob Abel. Jokichi Takamine, um químico japonês, descobriu a mesma hormona em 1900, sem conhecimento dos anteriores. Foi sintetizada artificialmente por Friedrich Stolz em 1904.

Índice

[mostrar]

[editar] Origem do nome

A palavra adrenalina foi criada pelo cientista que conseguiu isolar este hormônio pela primeira vez, o bioquímico japonês Elissandro Jokichi Takamine, que formou o nome em questão tomando o nome dos rins, sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado. Utilizou então ad- (prefixo que indica proximidade), renalis (relativo aos rins) e o sufixo -ina, que se aplica a algumas substâncias químicas (as aminas).

[editar] Efeitos sobre o organismo

Âmpola transparente de adrenalina da marca Suprarenin
Âmpola de adrenalina
Quando lançada na corrente sanguínea, devido a quaisquer condições do meio ambiente que ameacem a integridade física do corpo (fisicamente ou psicologicamente, stress), a adrenalina aumenta a frequência dos batimentos cardíacos (cronotrópica positiva) e o volume de sangue por batimento cardíaco, eleva o nível de açúcar no sangue (hiperglicemiante), minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal enquanto maximiza o tal fluxo para os músculos voluntários nas pernas e nos braços e "queima" gordura contida nas células adiposas. Isto faz com que o corpo esteja preparado para uma reação, como reagir agressivamente ou fugir, por exemplo.
Afeta tanto os receptores beta¹-adrenérgico (cardíaco) e beta²-adrenérgico (pulmonar). Possui propriedades alfa- adrenérgicas que resultam em vasoconstrição.
A adrenalina também tem como efeitos terapêuticos a broncodilatação, o controle da frequência cardíaca e da pressão arterial, dependendo da dose. Na anestesia local é utilizada como coadjuvante, causando vasoconstrição para perdurar o efeito do anestésico, visto que uma área menor de vaso sanguíneo degradará menos o fármaco.[3]
Funções associadas a cada um dos receptores adrenérgicos
Receptor AlfaReceptor Beta
Vasoconstrição (cutânea, renal, etc.)Vasodilatação (músculo esquelético, etc.)
Contração da cápsula esplênicaCardioaceleração
Contração del miométrioAumento da força de contração do miocárdio
Contração do dilatador da írisRelaxamento del miométrio
Contração da membrana nictitanteRelaxamento bronquial
Relaxamento intestinalRelaxamento intestinal
Contração pilomotoraGlucogenólise
LipóliseCalorigênese

[editar] Rota de síntese no organismo

Catecholamines biosynthesis.svg

sábado, 21 de maio de 2011

Corridas lineares

Nas corridas lineares (drag racing), o objetivo é completar uma certa distância, tradicionalmente um quarto de milha (1320 pés ou 402 m), no mais curto espaço de tempo possível. Os veículos utilizados variam entre o carro de todos os dias e o dragster. As velocidades e os tempos diferem, naturalmente, de classe para classe. Um carro vulgar pode completar os 402 m em 15 segundos, ao passo que um dragster poderoso pode cobrir a mesma distância em 4,5 segundos e atingir 530 km/h (330 m/h). As corridas lineares foram iniciadas, enquanto desporto, por Wally Parks, no início dos anos 50, por intermédio da NHRA (National Hot Rod Association), que é o maior corpo organizativo do desporto automóvel no mundo inteiro. A NHRA foi formada com o objectivo de afastar as pessoas das corridas de rua. Corridas de rua ilegais não são corridas lineares.
Ao acelerar até aos 530 km/h, um dragster poderoso puxa 4,5 g de aceleração, e quando os travões e os pára-quedas estão em acção, o condutor experimenta uma aceleração negativa de 4g (mais do que os tripulantes do vaivém espacial). Um único dragster pode ser ouvido a 13 km, e pode gerar uma leitura sismográfica de 1,5 - 2 na escala de Richter. (dados dos NHRA Mile High Nationals de 2001, e de testes realizados em 2002 pelo Centro Nacional de Sismologia dos EUA.)
As corridas lineares realizam-se frequentemente em competição directa entre dois carros, com o vencedor de cada ronda a passar à ronda seguinte. Nas classes profissionais é sempre o primeiro a chegar à meta que ganha. Nas classes amadoras, existe um handicap (aos carros mais lentos é dada uma vantagem) que usa um índice, e os carros que correm mais rapidamente que o seu índice permite, "rebentam" e perdem.
As corridas lineares são populares principalmente nos Estados Unidos.

Sinopse do Filme: LUTERO

Após quase ser atingido por um raio, Martinho Lutero acreditou ter recebido um chamado e se juntou ao Monastério. Ainda jovem e admirado, logo se vê atormentado pelas práticas da Igreja Católica da época. As tensões se intensificam quando prega suas 95 teses na porta da Igreja. Obrigado a se redimir publicamente, se recusa a negar os seus escritos até que a Igreja Católica consiga provar que suas palavras contradizem a Bí­blica. Preso e excomungado, foge. Mesmo vivendo como um criminoso numa aventura emocionante, mantém sua fé e luta para que todas as pessoas tenham acesso a Deus

Diretor: Eric Till
Elenco: JOSEPH FIENNES

domingo, 15 de maio de 2011

toy art de papel

Se você procurar por Toy Art vai encontrar algo como os trechos abaixo, retirados da Wikipédia:
“Toy Art é manifestação contemporânea que se apropria do brinquedo para mesclar design, moda e urbanidade. (…) São bonecos de vinil, plástico e outros materiais que remetem a um quê infantil presente no inconsciente coletivo, com pitadas de ironia e bom humor. (…) um universo novo na arte contemporânea, um movimento que cresce a cada ano e já existem no mundo várias lojas vendendo séries de brinquedos criados por grafiteiros, ilustradores e artistas.”
Se levarmos isso em conta então esses bonecos de papel, para montar, não podem ser considerados Toy Art. Só que eu não estou nem aí pra definições. Se isso não for arte, não sei mais o que é.
Existem vários sites, de diferentes artistas/designers/ilustradores, onde você pode baixar gratuitamente os modelos para imprimir, recortar e montar. Além do resultado ficar super bacana você ainda se diverte no processo de confeccionar os bonecos.
Eu separei dois sites que na minha singela opinião são os melhores. Além de disponibilizarem os modelos gratuitamente eles tem também os melhores designs. E tem MUITOS modelos pra baixar, não são só dois ou três não. Dá pra se divertir durante meses.
O primeiro é o Cube Craft. Os bonecos desse cara são personagens conhecidos de filmes, games, seriados, da web, etc. É muito legal. Outra característica é que ele usa muitos moldes idênticos, então na hora de você montar pode criar suas próprias combinações. Já imaginou o Batman com a cabeça do Mario?
O segundo é o Fwis – Readymech Series 002. Esse é mais artístico, com criações próprias, uma mais bonita que a outra. Foi o primeiro lugar onde eu vi esse estilo de boneco na web.
Pra quem é meio louco por coleção de bonecos, como eu, é um prato cheio. E isso foi só o começo. Existem centenas de sites sobre o assunto, basta dar uma procurada rápida no Google.
O duro vai ser arrumar lugar pra expor tanto bonequinho maneiro.

escultura de argila

Escultura é uma arte que representa imagens plásticas em relevo total ou parcial. Existem várias técnicas de trabalhar os materiais, como a cinzelação, a fundição, a moldagem ou a aglomeração de partículas para a criação de um objeto.
Vários materiais como a pipeta se prestam a esta arte, uns mais perenes como o bronze ou o mármore, outros mais fáceis de trabalhar, como a argila, a cera ou a madeira.
Embora possam ser utilizadas para representar qualquer coisa, ou até coisa nenhuma, tradicionalmente o objetivo maior foi sempre representar o corpo humano, ou a divindade antropomórfica. É considerada a quarta das artes clássicas.

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Arcanjo

arcanjo(do grego: αρχάγγελος, transl. arkhángelos) é o nome dado ao anjo que ocupa a segunda classe em sua hierarquia celestial religiosa. Arcanjos existem em diversas tradições religiosas, como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. A Bíblia cita apenas o nome de um arcanjo: Miguel. Ao contrário do que muita gente pensa Gabriel é citado e nomeado como sendo um anjo e não um arcanjo. No entanto há outras teorias a respeito em outras crenças e religiões, outros arcanjos são reconhecidos tanto pelos judeus quanto por alguns cristãos. O Livro de Tobias menciona Rafael, que também é considerado por muitos um arcanjo. Tobias faz parte do cânone católico da Bíblia, e da Septuaginta ortodoxa; o livro, no entanto, é considerado apócrifo pelos fieis e praticantes de outras fés. Os arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael são venerados na Igreja Católica Romana no dia 29 de setembro (Miguel, anteriormente, em 24 de março). Os arcanjos cujos nomes são mencionados na literatura do Islão são Gabriel, Miguel, Rafael e Azrael. Outras tradições identificam um grupo de Sete Arcanjos, cujos nomes variam, dependendo da fonte.
No judaísmo
Jacó Combatendo o Anjo, de Gustave Doré, 1885.
A Bíblia hebraica usa os termos מלאכי אלוהים (malakhi Elohim, "Anjos de Deus"),[1] מלאכי אֲדֹנָי (malakhi Adonai, "Anjos do Senhor"),[2] בני אלוהים (b'nai elohim, "filhos de Deus") e הקדושים (ha-qodeshim, "os santos") para se referir aos seres interpretados tradicionalmente como mensageiros angelicais. Outros termos são utilizados em textos posteriores, como העליונים (ha-elyonim, "os elevados"). De fato, anjos são pouco comuns, com exceção de obras posteriores, como o Livro de Daniel, embora sejam mencionados rapidamente nas histórias de Jacó (que, de acordo com diversas interpretações, teria lutando contra um anjo) e Lot, que foi avisada por um anjo da destruição iminente das cidades de Sodoma e Gomorra. Daniel é a primeira figura bíblica que se refere aos anjos individualmente, por seus nomes.[3]
Especula-se, portanto, que o interesse judaico nos anjos tenha se desenvolvido durante o cativeiro na Babilônia.[4] De acordo com o rabino Simeão ben Lakish, de Tiberíade (230 - 270 d.C.), todos os nomes específicos dos anjos teriam sido trazidos pelos judeus da Babilônia.
Não existem referências explícitas a arcanjos nos textos canônicos da Bíblia hebraica (Antigo Testamento). No judaísmo pós-bíblico certos anjos passaram a assumir uma importância particular, desenvolvendo personalidades e papéis únicos. Embora se acredite que estes arcanjos tivessem proeminência entre as hostes celestiais, nenhuma hierarquia sistematizada foi desenvolvida. Metatron é considerado o mais importante dos anjos na Merkabah e no misticismo cabalístico, e frequentemente desempenha a função de escriba. É mencionado brevemente no Talmude,[5] e figura com destaque nos textos místicos da Merkabah. Miguel, que atua como guerreiro e representante de Israel (Daniel, 10:13), é visto de maneira particularmente benevolente. Gabriel é mencionado no Livro de Daniel (Daniel, 8:15-17) e, rapidamente, no Talmude,[6] bem como em muitos textos místicos da Merkabah. As referências mais antigas aos arcanjos foram feitas na literatura dos períodos intertestamentais (por exemplo, 4 Esdras 4:36).
Dentro da tradição rabínica, na Cabala e no capítulo 20 do Livro de Enoque, e na Vida de Adão e Eva, o tradicional número de arcanjos é mencionado como sendo de pelo menos sete, que são os principais. Três arcanjos superiores também são referenciados com frequência: Miguel, Rafael e Gabriel. Existe alguma confusão acerca de um dos oito nomes a seguir, no que tange ao que é listado como não sendo realmente um arcanjo: Uriel, Sariel, Raguel e Remiel (possivelmente o Ramiel do Apocalipse de Baruque, que presidiria sobre as visões verdadeiras), Zadequiel, Jofiel, Haniel e Chamuel.[7] O filósofo judaico medieval Maimônides escreveu uma hierarquia angelical judaica.
Adicionalmente, lares que seguem as tradições judaicas costumam entoar uma canção de boas-vindas aos anjos antes do início do jantar da noite de sexta-feira (sabá), intitulada "Shalom Aleichem", que significa "a paz esteja convosco". Isto tem sua origem numa declaração atribuída ao rabino Jose ben Judah, que dois anjos acompanhariam cada fiel ao retornar a seu lar depois dos serviços das noites de sexta-feira na sinagoga,[8] anjos associados com a 'boa inclinação' (yetzir ha-tov) e a 'má inclinação' (yetzir ha-ra).[9]

[editar] No cristianismo

O arcanjo Miguel, de autoria de Guido Reni (na igreja dos capuchinhos de Santa Maria della Concezione, em Roma, 1636), pisa sobre Satã.
O Novo Testamento fala frequentemente de anjos (por exemplo, anjos trazem mensagens a Maria, José e os pastores; anjos falam com Jesus após a sua tentação no deserto, outro anjo o visita durante sua agonia, anjos são vistos na tumba do Cristo ressurrecto, e são anjos que libertam os apóstolos Pedro e Paulo da prisão); somente duas referências, no entanto, são feitas a "arcanjos": Miguel, na Epístola de Judas (1:9) e Primeira Epístola aos Tessalonicenses (4:16), onde a "voz de um arcanjo" será ouvida quando do retorno de Cristo.

[editar] Catolicismo romano

No catolicismo romano, três arcanjos são cultuados pelo nome:
São Gregório, o Grande, num sermão,[10] dá o nome de outros quatro:

[editar] Ortodoxo

A tradição ortodoxa oriental menciona "milhares de arcanjos";[11] no entanto, apenas sete arcanjos são venerados pelo nome.[12] Uriel é incluído, e os outros três mencionados com mais frequência são Selafiel, Jegudiel e Baraquiel (um oitavo, Jeremiel, é por vezes mencionado como arcanjo).[13] A Igreja Ortodoxa celebra a Sinaxe do Santo Arcanjo Miguel e todos os outros incorpóreos celestes em 8 de novembro do [[calendário litúrgico ortodoxo oriental] (para as igrejas que utilizam o calendário juliano, 8 de novembro equivale ao 21 de novembro do calendário gregoriano). Entre outros feriados em homenagem aos arcanjos estão a Sinaxe do Santo Arcanjo Gabriel, em 26 de março (8 de abril), e o Milagre do Santo Arcanjo Miguel em Colossas, em 6 de setembro (19 de setembro). Além destes, toda as segundas-feiras do ano são dedicadas aos Anjos, com uma menção especial feita nos hinos litúrgicos de Miguel e Gabriel. Na iconografia ortodoxa, cada anjo tem uma representação simbólica:[13]
  • Miguel, que vem do hebraico "Quem é como Deus?" ou "Quem é igual a Deus?". São Miguel foi descrito, no cristianismo primitivo, como um comandante, que empunha em sua mão de direita uma lança com a qual ataca Lúcifer/Satã, e em sua mão esquerda um ramo verde de palmeira. No top de sua lança se encontra uma fita de linho com uma cruz vermelha. O arcanjo Miguel é considerado especificamente como um 'Guardião da Fé Ortodoxa', e um combatente contra as heresias.
  • Gabriel, que significa "Homem de Deus" ou "Poder de Deus". É o arauto dos mistérios divinos, especialmente a Encarnação de Deus e de todos os mistérios relacionados a ela. É retratado desta maneira: em sua mão direita segura uma lanterna acesa, e, na sua mão esquerda, um espelho de jaspe. O espelho simboliza a sabedoria de Deus como um mistério escondido.
  • Rafael, que significa "cura de Deus" ou "Deus, o que cura" (Tobias, 3:17 e 12:15). Rafael é retratado ao conduzir Tobias (que carrega um peixe pescado no rio Tigre) com sua mão direita, e segurando um jarro de alabastro, usado à época pelos médicos, em sua mão esquerda.
  • Uriel, que significa "Fogo de Deus", ou "Luz de Deus" (III Esdras 3:1, 5:20). É retratado empunhando uma espada contra os persas em sua mão direita, e uma chama na esquerda.
  • Sealtiel, que significa "Intercessor de Deus" III Esdras, 5:16). É retratado com seu rosto e seus olhos inclinados para baixo, com suas mãos sobre o peito, em oração.
  • Jegudiel, significa "Glorificador de Deus". É retratado com uma grinalda dourada em sua mão direita, e um chicote de três pontas na mão esquerda.
  • Baraquiel, que significa "Benção de Deus". É retratado segurando uma rosa branca em sua mão, contra seu peito.
  • Jeremiel, que significa "Exaltação de Deus". É venerado como um inspirador de pensamentos exaltados, que elevam uma pessoa a Deus (III Esdras, 4:36). Por vezes é considerado um oitavo arcanjo.
Conselho Angelical (Ангелскй Собор). Ícone ortodoxo representando os sete arcanjos. Da esquerda para a direita: Jegudiel, Gabriel, Selafiel, Miguel, Uriel, Rafael, Baraquiel. Sob a mandorla de Cristo-Emanuel estão representações de Querumbim (azul) e Serafim (vermelho).
A edição da Bíblia usada pelos protestantes, que exclui os apócrifos, nunca menciona qualquer "Rafael", que portanto não é reconhecido por qualquer uma destas denominações. Rafael é, no entanto, mencionado no Livro de Tobias, um dos livros deuterocanônicos. Na história, Rafael vem ao auxílio de Tobit, curando-o de sua cegueira, e de seu filho, Tobias, expulsando um demônio que o teria matado. Rafael também desempenha um papel importante no Livro de Enoque.
No cânone da Igreja Ortodoxa Etíope, especificamente em I Enoque, Saraqael é descrito como um dos anjos que supervisiona "os espíritos que pecam no espírito." (20:7, 8)